Cortex Tabebuiae – Tabebuia impetigosa
Pau d’arco – Ipê Rosa
A planta vulgarmente conhecida como «pau d’arco» obtém-se da casca interior de uma árvore, a “Tabebuia impetigosa” (também “T. avellanedae” ou “T. altissima“) e é proveniente das florestas tropicais da América do Sul, nomeadamente de países como o Peru, Argentina, Paraguai e Brasil.
Tem sido estudada nas últimas décadas devido às suas virtudes terapêuticas.
As tribos indígenas daquela zona do globo, em especial os Incas, utilizavam o pau d’arco como um remédio para tratar quase todo o tipo de afecções, como por exemplo feridas, febre, desinteria, problemas intestinais, mordeduras de cobras e até certos tipos de cancro.
Atualmente, comprovam-se as propriedades antibacterianas, antivirais, antifúngicas e anti-inflamatórias do pau d’arco (ou “lapacho”, “taheebo” ou ainda “ipê-roxo”, designações pelas quais também é conhecido).
Esta planta deve as suas acções terapêuticas a diversos constituintes chamados “naftoquinonas”, das quais se destaca o lapachol, alvo de inúmeras investigações científicas. Este ingrediente possui a faculdade de ajudar a destruir microrganismos responsáveis por muitas doenças e estados infecciosos.
Assim, o pau d’arco é útil no combate a várias bactérias, vírus e fungos, ajudando a diminuir inflamações e a reforçar o nosso sistema imunitário. Existem referências ao uso do pau d’arco no tratamento de outros problemas imunitários como a asma, o eczema ou a psoríase.
Não obstante destas qualidades benéficas, o pau d’arco é muito procurado devido às suas potenciais propriedades anticancerígenas, intensivamente estudadas nas últimas décadas, por seu componente ativo o “lapachol”.
No que se refere à dosagem, se o pau d’arco é tomado sob a forma de cápsulas e comprimidos, a dose média é de 250 a 500 miligramas, duas vezes por dia. Contudo, o pau d’arco encontra-se mais vulgarmente sob a forma de chá.
Este, deve ser preparado com duas a três colheres de chá desta planta seca em meio litro de água muito quente e deve ser bebido ao longo do dia. Os fitoterapeutas recomendam que se utilizem produtos obtidos de casca completa de pau d’arco (e não apenas de lapachol) para que se possa usufruir da melhor forma das propriedades terapêuticas que esta planta oferece.
- Propriedades: gosto doce e salgado; temperatura neutra.
- Meridianos associados: Estômago, Baço, Bexiga, Fígado
- Dosagem: (ver acima)
Ações e Indicações
Drena Umidade-Calor do Jiao Inferior
- Umidade-Calor de Jiao Inferior
Limpa e Elimina Umidade-Calor da pele
- Erupções cutâneas de umidade-calor
Dissolve as Toxinas da Umidade
- Represa-Calor Tóxico
Revigora o Qi e o Sangue (antitumoral)
- Estagnação de Qi e Sangue
Outras informações
- Habitantes nativos da América do Sul usavam Pau d’arco para restaurar a vitalidade, aumentar a energia e preservar a saúde geral. Os fitoterapeutas modernos definiram com mais precisão quais doenças em particular podem ser tratadas com a casca interna da trombeta.
- Todas as condições causadas por vírus, bactérias e fungos (gripes, resfriados, infecções fúngicas) podem ser superadas pelos chás Pau d’arco. Diferentes doenças de pele e feridas, hemorroidas, artrite, osteomielite – os sintomas desses distúrbios de saúde também são reduzidos por este remédio herbal.
- A árvore também é conhecida por fortalecer o sistema imunológico, melhorando a defesa do corpo contra diferentes invasores nocivos, protegendo o sistema cardiovascular e apoiando o trato digestivo, tratando úlceras e promovendo a digestão.
- Doenças graves como diabetes e câncer também podem ser tratadas com Pau d’arco, afirmam os curandeiros.
- No entanto, a árvore pode ser tóxica, provocando efeitos colaterais e interagindo com drogas farmacêuticas e outros suplementos de saúde.
- Muitas vezes é combinado com Rz. Dioscoreae Hypoglaucae Bei Xie.
Fontes pesquisadas
Muito boa as informacoes.
Colocar o nome comum da especie no indice avjudaria muito a busca.